Energia
Entre as principais usinas elétricas do estado sobressaem as hidrelétricas de Passo Fundo (220 MW), no rio Uruguai; Passo Real (125 MW), Leonel Brizola (antiga Jacuí) (180 MW), Itaúba (500 MW) e Dona Francisca (125 MW) no rio Jacuí; e as termelétricas Candiota II (126 MW), em Bagé, Charqueadas(72 MW), em São Jerônimo, Osvaldo Aranha (66 MW), em Alegrete, e A.E.S. Uruguaiana(639 MW) em Uruguaiana a primeira usina termelétrica a operar a gás natural no Brasil. Recentemente foi construído o Parque eólico na cidade de Osório, com capacidade instalada estimada em 150 MW.
Educação
Em 2004 a taxa de analfabetismo do estado era de 5,5%, uma das mais baixas do Brasil. Da população, 16,8% dos gaúchos são analfabetos funcionais. O Rio Grande do Sul é a quinta melhor educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,921.Em 2008, estavam matriculados 1.598.403 alunos nas escolas de ensino fundamental do estado, das quais 740.749 eram municipais, 721.811 estaduais, 134.553 particulares e 1.290 federais. Quanto ao corpo docente, era o mesmo constituído de 97.039 professores. O ensino de nível médio foi ministrado em 1.410 estabelecimentos, com a matrícula de 429.349 alunos e corpo docente de 30.673 professores. Dos 429.349 discentes, 5.753 estavam na escola pública federal, 369.317 na escola pública estadual, 6.993 na escola pública municipal e 47.286 na escola particular. Em 2007, quanto ao nível de ensino superior, o estado administrava através de 100 estabelecimentos, com 21.772 professores e 345.029 discentes. O estado conta com onze universidades públicas e 24 universidades particulares, no total de 35.
Alfabetização
O índice de educação, calculado pela ONU, foi de 0,904 em 2000. Em 2007, o Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que obteve a média geral mais alta no ENEM, com 56,27 pontos. Na redação, os estudantes gaúchos de instituições públicas também garantiram o melhor desempenho, alcançando a média de 59,74 pontos.
Faixa Etária | Estado (por 1000 hab) |
---|---|
De 10 a quatorze anos | 98,8 |
De 15 a dezenove anos | 97,0 |
Acima de dezenove anos | 90,4 |
Taxa de analfabetismo no estado | 4,8 |
De 7 a quatorze anos | 98,0% está na escola |
Hidrovia
O Rio Grande do Sul apresenta uma importante malha hidroviária, concentrada nas bacias Litorânea e do Guaíba. Nessas bacias estão os principais rios de rota rio Jacuí, rio Taquari e rio dos Sinos, além do Guaíba da Laguna dos Patos. Atualmente, a navegação no rio Uruguai é de pequena importância, assim como de seu principal afluente, o rio Ubicuí, o único que apresenta condição navegável.
A principal rota hidroviária do estado é Porto Alegre-Rio Grande, que apresenta calado de 5,2 metros.
As principais cargas no sentido Rio Grande são produtos petroquímicos, derivados de petróleo, óleo de soja e celulose. No sentido Porto Alegre destacam-se os fertilizantes.
Portos
O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto de multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenham o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005, chegou a 18 milhões de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas.
Os principais portos são:
- Porto de Rio Grande
- Porto de Porto Alegre
- Porto de Estrela
- Porto de Pelotas
Aeroportos internacionais
O Aeroporto Internacional Salgado Filho localiza-se em Porto Alegre e é o mais importante do estado, tendo uma movimentação de 5,6 milhões de passageiros ao ano (Infraero - 2009), envolvendo o movimento de 79 mil aeronaves por ano.
Em setembro de 2001 concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até quatro milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.
Existe o Aeroporto Internacional de Pelotas, operado pelas linhas aéreas NHT. Localiza-se no sul do estado com voos até Erechim, Porto Alegre , Rio Grande e até mesmo para Montevidéu, no Uruguaii.
Existe também o Aeroporto de Caxias do Sul, que é importante para o estado, e conta com três voos diários para São Paulo (exceto aos sábados, quando tem apenas um voo). É um aeroporto operado por uma companhia aérea, a Gol, que opera com Boeing 7377.
Ferrovias
O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260 quilômetros de linhas e ramais ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola métrica, sendo que apenas cinco quilômetros apresentam bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias.
Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana.
Rodovia
O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal.
A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. As principais rodovias são:
- BR-101
- BR-116
- BR-153
- BR-158
- BR-163
- BR-285
- BR-290
- BR-386
- BR-392
Saneamento
Indicador | Estado (% da população atendida) |
---|---|
Abastecimento de água | 96,2 |
Esgotamento sanitário | 96,7 |
Coleta de lixo | 83,7 |
A qualidade de vida depende também de prevenção de doenças e tratamento confiável de enfermidades. O estado dispõe de infra-estrutura ampla e qualificada, mas possui grande deficiência sobretudo no saneamento básico. Segundo pesquisa recentemente realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a organização não-governamental Trata Brasil em 2007, o estado é o último no país nesse quesito. Embora o estado disponha de bons índices em vários setores, o acesso ao esgoto tratado é de apenas 15% da população.
A Região Metropolitana de Porto Alegre é a penúltima, entre 10 pesquisadas em 2007, no recolhimento e tratamento de esgoto. Em Porto Alegre, apenas 27% do esgoto recebe tratamento. No Rio Grande do Sul, apesar de não estar nas últimas colocações, apenas 14,77% da população tem esgoto canalizado e tratado. Isso significa que os dejetos da grande maioria vão para os arroios e rios, contaminando as águas.
Porém, deverão acontecer obras de saneamento e, em cinco anos, a previsão é de que 77% dos porto-alegrenses terão esgoto tratado.
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