domingo, 24 de março de 2013

Estrutura das cidades


Energia

Parque eólico de Osório
Entre as principais usinas elétricas do estado sobressaem as hidrelétricas de Passo Fundo (220 MW), no rio Uruguai; Passo Real (125 MW), Leonel Brizola (antiga Jacuí) (180 MW), Itaúba (500 MW) e Dona Francisca (125 MW) no rio Jacuí; e as termelétricas Candiota II (126 MW), em Bagé, Charqueadas(72 MW), em São Jerônimo, Osvaldo Aranha (66 MW), em Alegrete, e A.E.S. Uruguaiana(639 MW) em Uruguaiana a primeira usina termelétrica a operar a gás natural no Brasil. Recentemente foi construído o Parque eólico na cidade de Osório, com capacidade instalada estimada em 150 MW.

Educação
Em 2004 a taxa de analfabetismo do estado era de 5,5%, uma das mais baixas do Brasil. Da população, 16,8% dos gaúchos são analfabetos funcionais. O Rio Grande do Sul é a quinta melhor educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,921.Em 2008, estavam matriculados 1.598.403 alunos nas escolas de ensino fundamental do estado, das quais 740.749 eram municipais, 721.811 estaduais, 134.553 particulares e 1.290 federais. Quanto ao corpo docente, era o mesmo constituído de 97.039 professores. O ensino de nível médio foi ministrado em 1.410 estabelecimentos, com a matrícula de 429.349 alunos e corpo docente de 30.673 professores. Dos 429.349 discentes, 5.753 estavam na escola pública federal, 369.317 na escola pública estadual, 6.993 na escola pública municipal e 47.286 na escola particular. Em 2007, quanto ao nível de ensino superior, o estado administrava através de 100 estabelecimentos, com 21.772 professores e 345.029 discentes. O estado conta com onze universidades públicas e 24 universidades particulares, no total de 35.

Alfabetização
O índice de educação, calculado pela ONU, foi de 0,904 em 2000. Em 2007, o Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que obteve a média geral mais alta no ENEM, com 56,27 pontos. Na redação, os estudantes gaúchos de instituições públicas também garantiram o melhor desempenho, alcançando a média de 59,74 pontos.
Faixa EtáriaEstado (por 1000 hab)
De 10 a quatorze anos98,8
De 15 a dezenove anos97,0
Acima de dezenove anos90,4
Taxa de analfabetismo no estado4,8
De 7 a quatorze anos98,0% está na escola
Hidrovia
O Rio Grande do Sul apresenta uma importante malha hidroviária, concentrada nas bacias Litorânea e do Guaíba. Nessas bacias estão os principais rios de rota rio Jacuí, rio Taquari e rio dos Sinos, além do Guaíba da Laguna dos Patos. Atualmente, a navegação no rio Uruguai é de pequena importância, assim como de seu principal afluente, o rio Ubicuí, o único que apresenta condição navegável.
A principal rota hidroviária do estado é Porto Alegre-Rio Grande, que apresenta calado de 5,2 metros.
As principais cargas no sentido Rio Grande são produtos petroquímicos, derivados de petróleo, óleo de soja e celulose. No sentido Porto Alegre destacam-se os fertilizantes.
Portos
O porto de Porto Alegre na margem do lago Guaíba.
O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto de multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenham o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005, chegou a 18 milhões de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas.
Os principais portos são:
  • Porto de Rio Grande
  • Porto de Porto Alegre
  • Porto de Estrela
  • Porto de Pelotas                                                                                                                                                

Aeroportos internacionais
Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho localiza-se em Porto Alegre e é o mais importante do estado, tendo uma movimentação de 5,6 milhões de passageiros ao ano (Infraero - 2009), envolvendo o movimento de 79 mil aeronaves por ano.
Em setembro de 2001 concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até quatro milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.
Existe o Aeroporto Internacional de Pelotas, operado pelas linhas aéreas NHT. Localiza-se no sul do estado com voos até Erechim, Porto Alegre , Rio Grande e até mesmo para Montevidéu, no Uruguaii.
Existe também o Aeroporto de Caxias do Sul, que é importante para o estado, e conta com três voos diários para São Paulo (exceto aos sábados, quando tem apenas um voo). É um aeroporto operado por uma companhia aérea, a Gol, que opera com Boeing 7377.

Ferrovias
O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260 quilômetros de linhas e ramais ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola métrica, sendo que apenas cinco quilômetros apresentam bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias.
Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana.

Rodovia
O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal.
A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. As principais rodovias são:
  • BR-101
  • BR-116
  • BR-153
  • BR-158
  • BR-163
  • BR-285
  • BR-290
  • BR-386
  • BR-392

Saneamento
IndicadorEstado (% da população atendida)
Abastecimento de água96,2
Esgotamento sanitário96,7
Coleta de lixo83,7
A qualidade de vida depende também de prevenção de doenças e tratamento confiável de enfermidades. O estado dispõe de infra-estrutura ampla e qualificada, mas possui grande deficiência sobretudo no saneamento básico. Segundo pesquisa recentemente realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a organização não-governamental Trata Brasil em 2007, o estado é o último no país nesse quesito. Embora o estado disponha de bons índices em vários setores, o acesso ao esgoto tratado é de apenas 15% da população.
A Região Metropolitana de Porto Alegre é a penúltima, entre 10 pesquisadas em 2007, no recolhimento e tratamento de esgoto. Em Porto Alegre, apenas 27% do esgoto recebe tratamento. No Rio Grande do Sul, apesar de não estar nas últimas colocações, apenas 14,77% da população tem esgoto canalizado e tratado. Isso significa que os dejetos da grande maioria vão para os arroios e rios, contaminando as águas.
Porém, deverão acontecer obras de saneamento e, em cinco anos, a previsão é de que 77% dos porto-alegrenses terão esgoto tratado.

Atividades Econômicas


Entre os principais produtos agrícolas gaúchos, destacam-se o arroz (5,2 milhões de toneladas), a soja (7 milhões de toneladas), o milho (6 milhões de toneladas), a mandioca (1,3 milhão de toneladas), a cana-de-açúcar (1 milhão de toneladas), a laranja (2 bilhões de frutos) e o alho (24 mil toneladas).
No Rio Grande do Sul, destacam-se os rebanhos bovino (13,6 milhões de cabeças), ovino (4,9 milhões de cabeças) e suíno (4,2 milhões de cabeças). Além disso, a criação de galináceos chega a 112 milhões de aves.
O estado abriga grandes reservas de carvão mineral e de calcário. A extração de água mineral é também importante (aproximadamente 92 milhões de litros anuais).
O parque industrial gaúcho, em franca expansão, dedica-se principalmente aos ramos petroquímico, tabagista, de calçados, de construção, de alimentos e automobilístico.
Graças às paisagens diversificadas, o Rio Grande do Sul atrai turistas por diversos propósitos. Há, no extremo norte, as praias de Torres, vizinhas ao Parque Nacional de Aparados da Serra, que tem se destacado como importante destino de ecoturismo. Os turismos gastronômico (na região de Bento Gonçalves,produtora de vinho) e histórico (na região das missões jesuíticas de São Borja e São Miguel) também são dignos de menção. A capital, Porto Alegre, além de centro cultural de relevância nacional, tem servido de sede de grandes encontros internacionais, especialmente para assuntos relacionados ao Mercosul.
O Rio Grande do Sul dispõe de extensa malha ferroviária, que serve todo o seu território. Além disso, destaca-se a rede de estradas federais e estaduais, que soma aproximadamente 152,2 mil quilômetros. Porém, apenas 10,3 mil quilômetros são pavimentados.

Clima


Dois tipos climáticos caracterizam o Rio Grande do Sul: o clima subtropical úmido e o clima oceânico.
O clima subtropical úmido possui chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes, ocorrendo na maior parte do estado. Registra temperaturas médias anuais de entre 18 °C e 20 °C. O clima oceânico também apresenta chuvas bem distribuídas durante o ano, mas os verões são amenos. Ocorre nas porções mais elevadas do território sul-rio-grandense,isto é, na porção mais alta do planalto basáltico, e no Planalto Dissecado de Sudeste, registrando temperaturas médias anuais entre 13 °C e 17 °C.
Quanto ao regime pluviométrico, a zona mais chuvosa do estado é a Serra Gaúcha, com precipitações ao redor de 1.900 mm, enquanto que a parte onde menos chove no estado é o extremo sul, com pluviosidade média anual em torno de 1.100 mm no município de Santa Vitória do Palmar.
Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da Cordilheira dos Andes.
A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1° de agosto de 1955, enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943. Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.


Relevo


O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300 m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600 m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a depressão central e o planalto basáltico.

Planície costeira
Também conhecida como planície litorânea. Toda a fachada leste do estado é ocupada pela planície litorânea, que consiste em terrenos arenosos com cerca de 500 km de extensão no sentido nordeste-sudoeste e largura muito variável. Os areais se desenvolvem tanto nas margens orientais quanto nas ocidentais das lagoas dos Patos e Mirim. Essas lagoas apresentam um desenho característico, com recorte lobulado, em virtude das pontas de areia que de uma e outra margem se projetam para dentro delas. Ao contrário do que acontece no interior das lagoas, a linha da costa apresenta traçado regular. A planície litorânea é constituída pela justaposição de cordões litorâneos (restingas), que às vezes deixam entre si espaços vazios ocupados por lagoas alongadas ou banhados (antigas lagoas colmatadas).

Planalto Dissecado de Sudeste
Coxilhas das Serras de Sudeste, no município de Morro Redondo.
Também denominado impropriamente Serras de Sudeste, o planalto dissecado de sudeste compreende um conjunto de ondulações cujo nível mais alto não ultrapassa 500 m. Trata-se de um planalto antigo, cuja superfície tabular só foi preservada entre alguns rios. Esses terrenos pré-cambrianos constituem o chamado escudo rio-grandense e ocupam toda a porção sudeste do estado, formando uma área triangular cujos vértices correspondem aproximadamente às cidades de Porto Alegre, Dom Pedrito e Jaguarão. O conjunto está dividido, pelo vale do rio Camaquã, em duas grandes unidades, uma ao norte e outra ao sul, denominadas serras de Herval e Tapes, respectivamente. É o domínio típico das campinas, cuja melhor expressão é encontrada na campanha gaúcha.

Depressão Central
Constituída por terrenos da era paleozoica, a Depressão Central forma um arco em torno do planalto dissecado de sudeste, envolvendo-o dos lados norte, oeste e sul. Forma um amplo corredor com aproximadamente cinquenta quilômetros de largura média e 770 km de extensão, dos quais 450 no sentido leste-oeste, 120 no sentido norte-sul e 200 no sentido oeste-leste. A topografia suave e a pequena altitude em relação ao nível do mar (menos de cem metros), permitem classificar a depressão central como uma planície suavemente ondulada.

Planalto Basáltico
Cânion do Itaimbezinho
Representa a porção sul do Planalto Meridional do Brasil. O norte e parte do oeste do estado são ocupados pelo Planalto Basáltico, que descreve uma meia-lua em torno da depressão central. Esse planalto, que tem como traço marcante a estrutura geológica, é formado pelo acúmulo ou empilhamento de sucessivos derrames basálticos (isto é, derrames de lava), intercalados de camadas de arenito. Alcançam espessura muito variável. No nordeste do estado registra-se a espessura máxima, responsável pela maior elevação do planalto nessa área.
A superfície do planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. No nordeste, junto ao litoral, alcança sua maior elevação, entre 1.000 e 1.100 m; em Vacaria atinge 960 m; em Carazinho, 602 m. Em Cruz Alta, 469 m; no extremo oeste do estado, junto à barranca do rio Uruguai, não ultrapassa cem metros. A topografia é plana ou levemente ondulada, mas os rios, que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales, isolando compartimentos tabulares.
Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de Serra Geral.

Flora


Dois tipos de cobertura vegetal ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos ocupam cerca de 66% da superfície do estado. De modo geral recobrem as áreas de topografia regular, plana ou ligeiramente ondulada, ou seja, a depressão central e a maior parte do planalto basáltico.
As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior altitude, com mais de 400 m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de latifoliadas e conífera, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta latifoliada.
Nos dois tipos de floresta está presente a erva-mate,objeto de exploração econômica desde o início do povoamento do estado. Em cerca de cinco por cento do território ocorre a vegetação do tipo litorâneo, que se desenvolve nos areais da costa.


 

Fauna

A fauna do Rio Grande do Sul ainda carece de um levantamento completo e detalhado, o qual é proposto no projeto do inventário florestal contínuo como um dos enfoques a ser implementado em uma edição futura.
No presente trabalho, procurou-se caracterizar este recurso renovável através de uma revisão de literatura e da coleta de informações verbais obtidas nas propriedades amostradas. 
A literatura disponível é restrita e reporta estudos locais ou pontuais e descontínuos que não permitem uma caracterização geral e abrangente de todo o Estado.


Aves Silvestres
A avifauna do Rio Grande do Sul é extremamente variada. Segundo DUNNING e BELTON (1993), no Estado existem 573 espécies de aves já registradas, que somam mais de um terço de todas as espécies conhecidas no Brasil.
Isto é resultado da variedade de habitats e da situação geográfica privilegiada do Estado, ou seja, dentro da zona de transição entre as florestas do Brasil e as regiões de campos das partes mais sulinas do Continente Americano (DUNNING e BELTON, 1993).
Dentre as 573 espécies, citadas pelos autores, algumas são encontradas apenas em certas regiões e épocas do ano, no Estado.
Mamíferos Silvestres
Segundo SILVA (1994), mamíferos são animais vertebrados, de sangue quente, corpo geralmente recoberto de pelos, fêmeas providas de glândulas mamárias, são os mais evoluídos da escala zoológica. Outras características importantes que distinguem os mamíferos dos outros vertebrados são dentes diferenciados em incisivos, caninos, pré-molares e molares e uma membrana muscular que separa o tórax do abdômen, chamada de diafragma.
Os mamíferos são um grupo muito grande, apresentando em torno de 5.000 espécies. No Rio Grande do Sul, já foram registradas 141 espécies, ou seja, 35% do total de mamíferos conhecidos no Brasil (SILVA, 1994).


Peixes

Segundo SHUMACHER & HOPPE (2001), atualmente são conhecidos mais de 20.000 espécies de peixes, desses por volta de 5.000 vivem em água doce e são encontrados nos rios, riachos, arroios, banhados, lagoas e açudes.
Os peixes podem ser distribuídos em três grandes grupos: (i) descendentes diretos dos peixes primitivos, estes possuem o corpo alongado, sem maxilas e sem escamas; (ii) o segundo grupo é constituído por peixes que possuem o esqueleto cartilaginoso, ou seja, grupo dos peixes cartilaginosos, por exemplo, tubarões e as arraias e; o terceiro grupo é formado pela maioria dos peixes atuais, estas espécies possuem esqueleto ósseo e possuem escamas.


Anfíbios
São animais que possuem duas fases, a primeira fase é aquática, que é sua fase larval; e a segunda terrestre, porém necessitam da água para manter sua pele úmida. Sua reprodução deve ser realizada, preferencialmente, em locais úmidos.
Os anfíbios são classificados em três categorias: (i) ápodes: são desprovidos de patas, apresentam o corpo alongado, olhos pequenos e vivem em ambientes úmidos e aquáticos, por exemplo, a cobra-cega; anuros: possuem caudas e patas, como os sapos e rãs e; urodelos: também possuem cauda e patas, porém de corpo alongado como as salamandras.


Répteis
Em relação a estes animais, no Brasil, ainda são poucos os trabalhos existentes.
Segundo SHUMACHER & HOPPE (2001), nas regiões de florestas, o estudo dos répteis é muito difícil, pois ocorre uma pequena densidade de indivíduos, sua ação é discreta e a densidade da vegetação dificulta a visualização..
Trata-se de um grupo de espécies que rasteja para se locomover e é exclusivamente terrestre.
Uma característica marcante neste grupo é a sua coloração, que tem como finalidade a harmonização do animal com seu ambiente, isto é, escondendo-o e protegendo-o de seus predadores.




Culinária

A cozinha típica tem como prato principal o churrasco (pedaços de carne cortados de modo especial, colocados em espetos e postos a assar em uma churrasqueira). A bebida típica é o chimarrão (chá de erva-mate quente e amargo sorvido por meio de uma bomba).O vinho e o curtido de cachaça com butiá são outras das bebidas preferidas dos gaúchos.

Homem com o churrasco e a mulher com o chimarrão

Lendas típicas do estado


  • Negrinho do pastoreio
  • Salamanca do Jarau
  • Casa de M'Bororé
  • São Sepé
  • A moça do cemitério
  • A Lenda do minhocão 
  • Boitatá
  • A origem do mate segundo os jesuitas
  • A origem da erva mate segundo os guaranis
  • Caverá
  • João de Barro
  • A panelinha
  • O lobisomem do cemitério de RG
  • Praga do padre morto na Tamandaré
  • Angoera
  • Lagoa Vermelha
  • Quero-quero
  • Umbú
  • Soledade
    fonte: http://www.lendas-gauchas.radar-rs.com.br/quero-quero.htm

Informações sobre as principais cidades


O Rio Grande do Sul possui 496 municípios, situados em zona urbana ou rural. Sem dúvida nossa capital retrata a alma gaúcha, mas conhecer o Rio Grande implica muito mais. É conhecer também as cidades do interior. Ali se expressam as mais diferentes etnias e culturas, os diferentes gaúchos, do campo e da cidade.
Entre os principais municípios, com altos índices populacionais e participação na nossa economia estão a capital Porto Alegre; Canoas (na região metropolitana), Caxias do Sul (principal cidade do pólo metal-mecânico na região da serra), Santa Maria (no coração do Estado); Pelotas, Passo Fundo, Rio Grande e Uruguaiana (na fronteira com a Argentina).
Porto Alegre- A capital dos gaúchos possui umas das melhores qualidades de vida do Brasil. POA, como a chamamos no RS, foi fundada em 26 de março de 1772 como Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. Em 1821, ganhou o status de cidade pelo imperador Dom Pedro II. Uma Porto Alegre, bem alegre, não é à toa que a canção de Kleiton e Kledir nos diz assim: “deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau”. 


Caxias do Sul - A cidade dos vastos parreirais e das vinícolas, assim é conhecida a nossa Caxias do Sul. Sua origem vem dos colonos italianos da região do Vêneto que buscavam um lugar melhor para viver. Uma união perfeita, a vasta cultura italiana convivendo com a bela tradição gaúcha. O churrasco e o vinho, a polenta, o galeto e as macarronadas, ao som de belas músicas trazidas da Itália. É a fartura do Sul aliada ao sabor especial do tempero italiano. Foi através da uva e do vinho, que Caxias se notabilizou, sendo o berço do turismo do Estado quando, em 1931, lançava a maior festa do sul: a Festa da Uva. Com um variado parque industrial e um comércio rico e dinâmico, o que dá a essa terra uma dimensão ainda maior, razão pela qual Caxias do Sul é conhecida como a "Pérola das Colônias".

Canoas – O município é sinônimo de economia forte e de povo trabalhador. Fundado em 1939, possui o segundo maior PIB gaúcho. Vizinha da capital, a cidade é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais. Canoas é o município mais populoso da Região Metropolitana, com cerca de 330 mil habitantes. A cidade, que hoje é constituída apenas por zona urbana, teve como pioneiros grandes proprietários de terras. A história registra o ano de 1871 como o início do povoamento de Canoas, quando houve a inauguração do primeiro trecho da estrada de ferro que ligaria São Leopoldo a Porto Alegre. Logo, as grandes fazendas foram perdendo espaço para as pequenas propriedades, chácaras e granjas. O crescimento econômico de Canoas deu-se, principalmente, a partir de 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Além de numerosas indústrias, instalaram-se no município a Base Militar da V Zona Aérea e a Refap, impulsionando o desenvolvimento da cidade.

Pelotas - A origem do povoamento na cidade de Pelotas se confunde com a fundação das primeiras charqueadas que estimulou o crescimento da região. O nome de Pelotas originou-se das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios na época das charqueadas. Pelotas tem a segunda maior concentração de curtumes do Estado e uma das maiores capacidades curtidoras de couro e peles do Brasil. Fora as belezas naturais, são permanentes fontes de turismo o comércio, forte e diversificado, o belo e imponente casario, acervo arquitetônico de uma época de glória e a tradição doceira do município, que extrapolou fronteiras, valendo a Pelotas o título de "Capital Brasileira do Doce". Os famosos doces pelotenses, herança da colonização portuguesa, alemã e italiana, são responsáveis pelo desenvolvimento do setor doceiro que exporta as delícias para diversas cidades do Brasil.

Santa Maria – Também conhecida como Cidade Universitária pela presença de inúmeras universidades, Santa Maria sedia uma das maiores faculdades públicas do Brasil, a Universidade Federal de Santa Maria. Por aqui, ainda é conhecida como a cidade Coração do Rio Grande por sua localização geográfica, na região central e rodeada pelo sinuoso perfil de montanhas da serra geral. A população é de cerca de 250 mil habitantes fixos e mais uma população flutuante de aproximadamente 30 mil pessoas, formada principalmente por militares e estudantes. Por toda a cidade é possível contemplar prédios com fachadas de arquitetura história e estilos variados.

Novo Hamburgo - A capital nacional do Calçado, Novo Hamburgo, nasceu da perseverança e da força do imigrante, principalmente o alemão, que, a partir de 1824, fixou raízes nesta região. Este povo formou uma comunidade unida e trabalhadora, chamada inicialmente de Hamburger Berg. E do suor e da vontade dos imigrantes, surgiu aqui um lugar de prosperidade e grande desenvolvimento. Com incremento da indústria do couro e do calçado, a cidade cresceu em grandes proporções, tornando-se um dos mais pujantes e populosos municípios gaúchos. Hoje, Novo Hamburgo é a cidade ideal para se investir. Exemplo de educação no país, o município conta com mão-de-obra qualificada, infra-estrutura completa e localização privilegiada.

Passo Fundo - Conservando o batismo que lhe foi dado pelos índios coroados, é chamado GOIO-EN, palavra composta que na língua dos mesmos significa muita água, rio fundo e, se podendo também traduzir, por Passo Fundo. Remonta o nome também aos velhos dias em que, para evitar a volta e demais inconvenientes da antiga estrada por Viamão e Santo Antônio da Patrulha, os tropeiros entraram pela campanha, ainda deserta, fazendo o trajeto da viagem do sul riograndense para São Paulo e vice-versa, passando por Passo Fundo. Na beira do caminho dos tropeiros surgiram as primeiras casas e armazéns. Outros aventureiros, que se agradaram da localização, da paisagem e do solo fértil, foram construindo suas casas e se estabelecendo. Passo Fundo é hoje a referência de uma região que atrai anualmente milhares de pessoas em busca de recursos nas áreas de saúde, educação, prestação de serviços, emprego e moradia. É a maior cidade no Norte do Rio Grande, importante pólo rodoviário. Numa homenagem ao cantor regionalista Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, que tanto divulgou o nome de Passo Fundo existe um a lei municipal instituindo “Gaúcho de Passo Fundo”, de autoria deste cantor, como a música-símbolo da cidade.

Erechim – O município surgiu à margem da estrada de ferro que ligava o Rio Grande do Sul a São Paulo. Colonizado basicamente por imigrantes de origem polonesa, italiana e alemã, o povoado formou-se em 1908 à margem e arredores da estrada. Cidade que já foi conhecida como a Capital do Trigo devido ao alto volume de grãos produzidos na agricultura, hoje Erechim é tida como a Capital da Amizade. A origem do nome de Erechim remete aos antigos habitantes indígenas da região. Erechim significa "Campo Pequeno", provavelmente porque os campos da região eram cercados por florestas.

Rio Grande - O turismo exerce sobre Rio Grande um relevante papel. A cidade possui atrativos que cativam e emocionam turistas brasileiros e estrangeiros, principalmente os dos países do Prata. As festas, de um modo geral, têm grande aceitação por parte dos riograndinos, que delas participam ativamente. Destacamos a Festa do Mar, a Festa dos Navegantes e de Iemanjá, a Feira Estadual de Artesanato do Rio Grande, as Ondas de Natal, o Recanto do Papai Noel, a Festa de São Pedro, a Romaria de Nossa Senhora de Fátima. O destaque fica por conta da Festa do Mar que se realiza de dois em dois anos, nos armazéns e cais do porto velho, e atrai um público de aproximadamente 200 mil pessoas em 10 dias de festejos. O patrimônio arquitetônico do Rio Grande, construído pela "Cultura Miscigenada", proporciona aos gaúchos, o resgate da história.

Uruguaiana - A principal atividade econômica da cidade de Uruguaiana é a agropecuária, com suas extensas lavouras de arroz e gado de corte e reprodução. Uruguaiana é a maior porta de entrada de turistas no Estado, registrando mais de 100 mil turistas do prata, chilenos, paraguaios e demais países. Nessa terra foi destilado o primeiro litro de petróleo, banhado por um pampa privilegiado, onde a tendência é desenvolver o turismo rural. Uruguaiana possui o maior porto-seco da America Latina, com 80% da exportação nacional atravessando a Ponte Internacional e caminha para solidificar-se como a "Capital do Mercosul".
Fonte: http://www.somosdosul.com.br/index.php/rio-grande-do-sul/rgs/principais-cidades

Informações sobre a história do estado


A história do Rio Grande do Sul, o estado mais ao sul do Brasil, inicia-se com a chegada do homem à região, cerca de 11 mil anos atrás. Suas mudanças mais dramáticas, no entanto, ocorreram nos últimos cinco séculos, depois do descobrimento do Brasil. Esse percurso mais recente transcorreu em meio a diversos conflitos armados externos e internos, alguns de grande violência. Guilhermino César dizia, justificadamente, que essa história "é um dos capítulos mais recentes da história brasileira", pois quando no Nordeste já se cantavam missões polifônicas, este estado ainda era ocupado por um punhado de povoados e estâncias de gado portuguesas no centro-litoral, e o sul-sudeste era uma "terra de ninguém" onde frequentemente incursionavam tropas espanholas mandadas por Buenos Aires, defendendo os interesses da Coroa Espanhola, proprietária legal da área nessa época. Essencialmente, o Rio Grande do Sul, até o fim do século XVIII, era uma região virgem habitada por povos indígenas. Os únicos focos importantes de civilização e cultura europeias em todo o território até esta altura eram um brilhante grupo de reduções jesuítas fundado no noroeste, destacando-se entre elas os Sete Povos das Missões. Entretanto, sendo de criação espanhola, até há pouco tempo as Missões eram vistas como sendo um capítulo à parte da história do estado, tanto mais por não terem deixado descendência cultural direta significativa. Em anos recentes, entretanto, vêm sendo assimiladas à historiografia integrada do estado.
Na primeira metade do século XIX, após muitos conflitos e tratados, obtendo Portugal a posse definitiva das terras que hoje compõem o estado, expulsos os espanhóis, desmanteladas as reduções e massacrados ou dispersos os índios, se estabeleceu uma sociedade de matriz claramente portuguesa e uma economia baseada principalmente no charque e no trigo, iniciando um florescimento cultural nos maiores centros do litoral - Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. Esse crescimento contou com a contribuição de muitos imigrantes alemães, que desbravaram novas áreas e criaram culturas regionais significativas e economias prósperas, bem como com a força de muitos braços escravos. Em 1835 iniciou um dramático conflito que envolveu os gaúchos numa guerra fratricida, a Revolução Farroupilha, de caráter separatista e republicano. Finda a guerra a sociedade pôde se reestruturar. No final do século o comércio se fortaleceu, chegaram imigrantes de outras origens como italianos e judeus, e na virada para o século XX o Rio Grande do Sul havia se tornado a terceira maior economia do Brasil, com uma indústria em ascensão e uma rica classe burguesa, mas ainda era um estado dividido por sérias rivalidades políticas, e houve mais crises sangrentas. Nessa época o Positivismo delineava o programa de governo, criando uma dinastia de políticos herdeiros de Júlio de Castilhos que governou até os anos 1960 e influiu em todo o Brasil, especialmente através de Getúlio Vargas, que em sua origem fora castilhista. No período da ditadura militar o Rio Grande do Sul enfrentou muitas dificuldades no que diz respeito à liberdade de expressão, como enfrentou todo o país, mas o crescimento econômico do Milagre Brasileiro propiciou investimentos na infraestrutura. No final do ciclo, porém, o estado havia acumulado enorme dívida pública. Nas últimas décadas o estado vem consolidando uma economia dinâmica e diversificada, ainda que bastante ligada ao setor agropecuário, e vem ganhando fama como tendo uma população politizada e educada. Ainda que existam muitos desafios a serem vencidos e grandes diferenças regionais, em geral melhorou sua qualidade de vida alcançando índices superiores à média nacional, projetou-se culturalmente em todo o Brasil e iniciou um processo de abertura para outros cenários em face da globalização, enquanto que passava a prestar mais atenção às suas raízes históricas, à sua diversidade interna, aos excluídos e minorias, e ao seu ambiente natural.

Informações sobre a população

O estado do Rio Grande do Sul é influenciado pelos europeus em vários sentidos, vai desde os costumes até a arquitetura. Os europeus povoaram o local a partir do século XIX, por meio do governo brasileiro que motivou a vinda de tais imigrantes, com o intuito de ocupar a área que até então se encontrava despovoada, pois dessa forma era propícia a ser invadida e ocupada pelos países vizinhos, diante disso, chegaram ao Brasil imigrantes de várias origens, sobretudo italianos, alemães e açorianos, que logo se misturaram aos ameríndios, portugueses e escravos negros.

Porém, existem imigrantes de outras origens, mas que representam uma minoria, como os espanhóis, poloneses, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos e uruguaios.

Devido à origem européia da população, 84,7% das pessoas são brancas, os negros representam 5,2%, os pardos 10,4% e os amarelos 0,4%. 

Informações gerais da população do Rio Grande do Sul:

População total do Estado:  10.693.929 habitantes.
Densidade demográfica: 39,8 habitantes por km².
Crescimento demográfico: 0,5% ao ano.
População urbana: 85,1%.
Acesso à água tratada: 85,7%.
Acesso a esgoto: 53,9%.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,832.


Fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/etnias-populacao-rio-grande-sul.htm

Informações sobre a cultura


O natural do Rio Grande do Sul é chamado de gaúcho. O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam o pampa; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães  e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas, e pelos colonos hispânicos.

Dança típica gauchesca
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.No século XVI, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.

Acervo arquitetônico


Ruínas de São Miguel das Missões

O estado possui rico acervo arquitetônico e dispõe de inúmeros monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), entre os quais se destacam a igreja de São Sebastião, em Bagé, construída em 1863 e onde repousam os restos mortais de Gaspar da Silveira Martins; o forte inacabado de Dom Pedro II, em Caçapava do Sul; o palácio do governo farroupilha (hoje Museu Farroupilha), o quartel-general farroupilha e a casa de Giuseppe Garibaldi, em Piratini; a Catedral de São Pedro, em Rio Grande; as ruínas do Povo e da igreja de São Miguel, em Santo Ângelo; os casarões, a Catedral, o Teatro 7 de abril(o mais antigo em funcionamento no Brasil), o Teatro Guarany, Catedral no Centro, a Igreja do Porto, os Casarões na praça Coronel Pedro Osório, o Mercado Central e as Charqueadas em Pelotas; a igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Viamão.

sábado, 23 de março de 2013

Informações turísticas


O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente cerca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar adentro em uma altura de 30 metros. No litoral sul destaca-se a praia do Cassino, em Rio Grande, constante no Guiness Book como a maior praia do mundo. Também destacam-se as praias da Laguna dos Patos, principalmente as praias de São Lourenço do Sul, Tapes e Pelotas (Praia do Laranjal).
As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com Caxias do Sul, São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve, para a felicidade dos turistas.
Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.
Embora com menor destaque turístico, a região de Pelotas, reconhecida por ser o município brasileiro do doce e por possuir grandes monumentos e prédios tradicionais e seculares, vem alcançando destaque com a festa anual denominada Fenadoce. 
Outro destaque do turismo rio-grandense é a Oktoberfest, uma festa de cultura alemã, realizada em várias cidades gaúchas, e a Festa da Uva, realizada de 2 em 2 anos pela cidade de Caxias do Sul.

Vale dos Vinhedos

O estado é privilegiado pela sua condição geo-climática, estando situado no início da faixa entre os paralelos 30° e 50°, considerada ideal para a produção de uva vinífera. Isso lhe permite a produção de cepas nobres de uvas europeias, como MerlotChardonnay e Cabernet Sauvignon, entre outras.Na serras do estado (Bento Gonçalves e Garibaldi), se localizam a maior concentração de produtores de vinho do país. Mais ao sul, na região da Campanha, está situada a segunda mais importante área produtora. As vinícolas gaúchas são premiadas internacionalmente, em razão da alta qualidade de seus vinhos e espumantes.
A uva e o vinho gaúchos são produzidos sob as melhores técnicas disponíveis e condições tecnológicas avançadas, a exemplo das melhores regiões vinícolas da Europa.

Litoral

Ao Norte, o litoral do estado nasce em uma pequena faixa entre o mar e a serra, onde se encontra o maior cordão de lagos da América Latina. São cerca de 50 lagos, que se ligam através de rios e canais. No sul, encontra-se o maior complexo lacustre do mundo, constituído pela Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim, as duas maiores do Brasil. Nesse ponto, passa a ser acompanhado por áreas de reservas naturais de preservação que vão até o extremo sul do Brasil, no município de Chuí. A costa é retilínea, com cerca de 622 km de extensão, constituindo uma das mais extensas e contínuas praias arenosas do mundo, na qual o visitante encontra rios, praias de água doce, mar aberto, dunas móveis e fixas, com mais de 10 metros de altura, lagos e serras, um complexo único e de rara beleza.

A Bandeira


A bandeira do estado do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos.
Ela foi adotada oficialmente, como símbolo do estado, logo nos primeiros anos da república. Mas especificamente, através do título VI da constituição estadual promulgada em 14 de julho de 1891.
No entanto, nenhuma lei posterior foi promulgada regulamentando o uso ou descrição da bandeira.

Todavia, Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos estaduais e municipais, incluindo bandeiras e brasões. A bandeira só foi restabelecida oficialmente no estado em 5 de janeiro de 1966, através da lei nº 5.213.
Não há um consenso sobre o significado das cores da bandeira riograndense. Uma versão, possivelmente mais próxima da real, dá conta que a faixa verde representa a mata dos pampas, a vermelha simboliza o ideal revolucionário e a coragem do povo, e a cor amarela representa as riquezas nacionais do território gaúcho. Por outro lado, algumas fontes alegam que as cores simbolizariam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho da guerra. Há outras ainda que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubro verde da bandeira portuguesa com o auri vermelho da bandeira espanhola, o que faria todo o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha, as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só mudaria para o rubro verde mais de meio século depois. Este fato põe em dúvida a veracidade desta última versão.